domingo, 26 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte VI): encontro no hotel

"Era setembro, e um restinho de inverno ainda estava no ar. A empresa marcou um novo congresso, de quinta a domingo, e, surpresa, minha cidade foi escolhida para ser a sede. Eu e o Beto ficamos muito animados com a perspectiva do reencontro, independentemente de conotações gays. Mas é claro que isso estava no ar. Àquela altura, já tínhamos uma intimidade consolidada, não só de conversas, mas também de trocas de vídeos, mensagens e muitas punhetas batidas à distância, juntos, por telefone ou vídeo. Já tínhamos falado de muitas fantasias, de mutia coisas que tínhamos vontade de fazer. Não tínhamos mais nenhum tipo de segredo gay um com o outro. Sabíamos de nossas circunstâncias de vida, falávamos disso também. Havíamos mais ou menos combinado implicitamente que aquelas punhetas não chegavam a ser traição. Estavam ali no campo daquela putaria sadia que quase todo mundo curte. Principalmente, éramos também amigos, que conviviam socialmente, pelas redes sociais, e que tinham muitas outras coisas em comum. Não tínhamos nada do tipo "Você vai ver só quando a gente se encontrar pessoalmente", nada pré-combinado, mas acho que isso estava no ar.

Era o fim da tarde quarta quando ele me ligou. Eu em geral estaria trabalhando, mas, por causa dos preparativos para o congresso, eu excepcionalmente já estava de saída. "Cheguei", ele disse. "Vamos encontrar? Tomar um sorvete, colocar o papo em dia?". Combinamos de nos encontrarmos no hotel. Era uma corrida de menos de meia hora de onde eu estava, e eu tinha ido de tênis porque pretendia treinar quando saísse da empresa. Fui correndo todo animadinho, feliz com o reencontro.

Quando cheguei, me anunciei, subi e fui caminhando por aqueles corredores silenciosos de hotel. Achei a porta e bati. O beto abriu, cabelo molhado e meio atrapalhado, sem rapar a barba ainda, de short e camiseta, que pregava úmida em algumas partes do corpo. A gente via que ele tinha acabado de sair do banho. "Eeeeei"", dissemos um ao outro.

_Você deixou a barba crescer - ele disse, e pôs a mão na minha bochecha, mas não tirou. Ficamos alguns segundos ali, parados, olhando um para o outro, em silêncio, respiração acelerando, meu pai explodiu dentro da calça. Aproximamos um do outro. Ele deslizou a mão para trás do meu pescoço e me puxou, e eu repeti o gesto. Encostamos nosso lábios, prensados um contra o outro, com olhos fechados e ficamos daquele jeito o que me pareceu um tempão. Eu sentia finalmente a sensação da boca de outro macho sobre a minha, mil fluidos correndo dentro do meu corpo, e a respiração tensa do Beto. Quando finalmente soltamos nossas bocas uma da outra, não nos desgrudamos. Ficamos ali, parados, olhos fechados, testa com testa, em silêncio, recuperando o ar da emoção, sentindo desejo, culpa, remorso, dúvidas, tudo ao mesmo tempo. Até que o Beto falou:

_Eu... Eu nunca vou ter coragem de separar da minha mulher..

_Eu também não.. - respondi. Aquilo foi uma espécie de senha. De toalha jogada. Ali achamos o limite, o limite que não aguentávamos. Naquelas palavras jogamos nossos escrúpulos para o alto.

Nossas mãos foram avançando atrás da nuca um do outro. Nossas outras mãos foram nos buscando pela cintura do outro. Nossos quadris foram se aproximando. Nossas bocas foram buscando uma a boca do outro. com selinhos, depois com chupadinhas, depois com beijos mais molhados, depois finalmente com uma língua de homem encontrando a minha, e a minha encontrando a dele, e fui ficando cada vez mais faminto por aquilo, mais dominado pelo desejo, mais entregue, até finalmente me atirar à delícia daqueles beijos, em um abraço cheio de saliva e de atrito. Eu passava a mão pelas costas do Beto, sentindo os músculos dele, e ele me alisava, enfiava a mão por dentro da minha calça de corrida e me apertava a bunda. Eu remexia, me entregava. Nada importava mais.

Ele me trouxe para dentro do quarto e fechamos a porta. Nos entregamos a um beijo molhado e apaixonado. Eu sentia a saliva começar a escorrer pelo canto da boca e a consistência do pau duro dele e do meu por baixo de nossas calças, raspando um no outro. Aquilo me enlouqueceu de tesão. Tiramos nossas blusas, e pude pela primeira vez me esfregar no torso forte de um macho, sentindo a boca, a língua, os dentes e a barda dele em meu pescoço. Abri o botão da calça dele, e ele puxou a cordinha da minha... Nossos paus babados roçavam um no outro, e eu sentia um dedo gostoso me cutucando por trás. "Ai Beto...", "Ai...", eu dizia, e ele me beijava, me lambia, chupava meus mamilos, e a cada gesto eu sentia mais e mais tesão. De vez em quando voltávamos ao beijo na boca, deliciosos... Eu gemia, eu pedia, eu queria, Às vezes parávamos e nos olhávamos fixamente... Eu morria de tesão. Peguei no pau do Beto, pela primeira vez segurei nas mãos aquele galho de pedra, duro como aço. Não podia acreditar que finalmente, depois de tudo, estava ali, com um caralho na mão, grosso, duro, delicioso, pulsante... Eu apertava aquele pau e gemia; "Ai, meu Deus... Ai, meu Deus..."... Era muito gostoso finalmente segurar uma rola... Eu queria bater punheta ali para ele para sempre... Acariciei as bolas, desci, dei só beijinhos na cabecinha, que limpava com a pontinha da língua, e o Beto gostava "Que delícia, meu gatinho... Não para não...". E eu respondia: "Ai, Beto... Que gostoso... Que caralho gostoso.. Que cacete gostoso... Nem acredito que finalmente estou com seu pau na minha boca...", e chupava a cabeça, só massageando com os lábios e acariciando bem de levinho as bolas. "Ai...", ele gemia...

Ficamos ali, nos esfregando, frente a frente, um pegando no pau do outro, um roçando o pau no pau do outro. até não aguentarmos mais de tesão... Segurávamos os dois paus juntos, acariciávamos os mamilos um do outro, trocávamos beijos, lambidas no peito... Não avisamos verbalmente quando queríamos gozar... Foi no olhar, no agito, na elevação da temperatura...

Eu senti a porra do Beto querendo sair e fui deixando. Quando ele gozou, uma porra quente, farta, deliciosa, cremosa. eu deixei a minha sair também... Nós gemíamos de tesão... "Ai, Beto... Que gostoso... Que cacete gostoso... Eu quero essa porra toda... Que delícia..." E ele "É para você, gatinho... Toma... toma tudo...".

Ficamos abraçados um bom tempo depois, de pé, curtindo a melação, trocando beijos na boca e no pescoço um do outro, até que ele disse "Acho que temos que ir agora... Vai começar... Vão desconfiar..."

Eu lhe beijei de novo... "Eu queria mais..."

_Nós vamos nos ver mais vezes enquanto eu estiver aqui, ele prometeu.

Desci primeiro, para disfarçar, mas nos encontramos na rua. Fomos juntos para a empresa, eu, sujo mesmo da corrida, da porra do Beto, do cheio dele. Mil coisas estavam na minha cabeça, mas não era hora de pensar em nada daquilo. Não ficou clima estranho depois. Fomos felizes, realizados, querendo mais. A única dificuldade era resistir. Eu queria montar nele ali mesmo no meio da rua.

Mas me controlei. Tinha certeza de que outras oportunidades surgiriam, e eu mal poderia esperar por elas..."



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