sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte V): tesão virtual

"secretissimo15@gmail.com. Esse foi o e-mail do tesão, como eu batizei, e por ele troquei as mensagens mais deliciosas e libertadoras com meu parceiro de fantasias. A ideia foi do Beto. Nós achávamos que nossas mensagens estavam ficando muito perigosas e que seria bom termos um canal seguro para elas.

Desde nossa troca de nudies, na viagem de meses antes, tínhamos começado a trocar muitas mensagens de conteúdo gay. Ele me mandava um vídeo, uma foto, um gif, um link de relato erótico. Eu retribuía, mandava um "hmm... que delícia, hein", ou "ai... isso dá uma vontade...". Às vezes, escolhia um dos meus vídeos, mandava para ele com um "olha que gostoso...", e ela respondia com "tesão... meu pau ficou todo babado". Eu respondia com um "delícia..." e ficava imaginando aquele cacete duro, todo melado, e no que eu poderia fazer com ele... Batia muita punheta pensando no Beto, sempre morrendo de tesão...

Pouco a pouco, as conversas foram ficando ainda mais ousadas... Ele começou a jogar uns comentários do tipo "você encara?", e eu falava "com a companhia certa...". Mandávamos "Bati uma pensando em você..." um para outro. Logo, ele soltava um "Sabe... Acho que com você eu tinha coragem...", e eu respondia um "Eu ia adorar...", que foi virando "Queria fazer isso com você...", "É assim que eu queria te comer...", "Eu ia lamber seu peito do jeitinho que você queria", "Doido para enfiar um dedo no seu cuzinho enquanto você me chupa". Eu falava "Roça seu pau duro na minha bunda e você vai ver uma coisa... Vou ficar pedindo rola igual a uma putinha..."...

Eu ficava às vezes com a consciência meio pesada... Aquilo era um passo além da putaria normal que todo mundo curte na internet... Mas era uma delícia aquelas conversas. E o mais legal era que, nas redes sociais, no whatsapp, nos telefonemas eventuais, nosso relacionamento de sempre, como amigos, continuava...Eu gostava da parceria do Beto, do papo com ele, da amizade dele... Havia uma intimidade, e isso também dava abertura. Mas foi uma espécie de código secreto que a gente foi criando... Mensagem no secretissimo significa hora do tesão, e eu ia todo feliz ver aquilo...

Em casa, a coisa continuava difícil. Trepava aquela uma vez por semana com minha mulher, mas era burocrático... Meu tesão de verdade não estava mais ali. Meu relacionamento com ela se dificultava em todos os níveis... Eu me sentia sempre desvalorizado, deixado de lado... Com certeza ela deve estar paquerando também, ou mesmo dando para outro cara, eu pensava... Não é possível... Não tínhamos mais papo. Eu tentava de tudo, porque na verdade não vivia escravo daquela fantasia gay, mas não adiantava. Pensei em separar muitas, muitas, muitas vezes. Cheguei a olhar aluguel, casa, essa coisa toda, mas os custos eram demais para mim. Um amigo que havia se divorciado tinha ficado sem nada, estava passando muitas dificuldades financeiras. Vivia para pagar pensão. Eu fazia as contas, verificava possibilidades, me sentia horrível por tudo isso; tinha dias que eu achava que ainda deveria insistir, que, no final, ainda tinha um amor ali, que as transas não chegavam também a ser ruins, mas logo me via de volta naquele inferno de novo. Eu não sabia o que fazer. Estava perdido.

Conversava dessas coisas com o Beto. Ele tinha problemas parecidos no casamento dele. Falávamos muito de fidelidade, de não querermos trair nossas esposas, do nosso compromisso, etc. Mas sentíamos aquele tesão, nos perguntávamos se não tínhamos, afinal, algum direito. Eu não me via pondo um chifre na minha mulher, mas pouco a pouco fui percebendo que estava mais tolerante em relação a quem trai, achando que às vezes a coisa tem sim outros lados. Não estava mais sendo tão crítico a quem dá uma pulada de certa. Estava percebendo que as coisas às vezes são mais complicadas.

Um dia eu estava no hangouts com o Beto, e a gente comentava  de uns vídeos, falava do nossos tesão e tudo mais, e comentei que por raridade estava sozinho em casa. Dois segundos depois meu telefone tocou. Era ele:

_Quer dizer que está sozinho aí curtindo tesão? - Eu ri. "Ai, gatinho, ele disse, que gostoso falar com você, sabia... Queria estar aí com você...". Foi a primeira vez que tivemos uma conversa erótica por telefone. Ele me falava de como queria me comer, de como queria se esfregar em mim, eu dizia que queria sentir o pau dele, que queria que ele jogasse porra em mim todinho. "Acessa o vídeo tal, ele pedia... Olha aí... Tá vendo? Não tá gostoso? É assim que eu ia te comer?", "Lambe minhas bolas para eu gozar gostoso?". "Ai, Beto... , eu respondia.. Eu queria muito.... ". "Se pelo menos eu estivesse aí...". "Você me comia? Jura? Ai, Beto, que tesão...". Ficamos assim um tempo, e a vontade só aumentava. Eu já tinha conversado com o Beto muitas vezes e claro que nossa correspondência de putaria estava a mil, mas era a primeira vez que eu ouvia a voz de um macho ao vivo assim, na hora do tesão... Lá pelas tantas eu falei... "Beto... Eu estou com muito tesão..."... "Você quer bater uma punheta?", ele convidou, depois de uma pausa. Eu quis demais...

Começamos a bater uma, cada um do seu lado... Estava muito gostoso.. Um ia descrevendo para o outro o que estava sentindo, quando estava quase chegando a hora da porra, o outro dizia... "Pera.. pera um pouquinho... Deixa eu aproveitar um pouco mais... Ai, que tesão... Quera sua mão aqui... ou sua boca aqui...". E assim a gente foi, até não aguentar mais, uma hora ele disse "Bonitão... Não estou mais aguentando...", e eu "Eu também não Beto.. Eu quero gozar...". "Você quer, é?"... "Quero...", eu disse, já quase explodindo... "Então vai, meu gostoso... Vai"... "Ai, Beto... Eu quero sua porra..."... "Goza pra mim, meu gostoso... Vou gozar pra você também"... "Vai...", "vai...". E inundei minha mesa de um porra grossa e muita, como a muito tempo eu não soltava... "Que gostoso...", ele dizia... "A minha foi muita gostosa também...", eu respondia de volta... Aquela foi a primeira vez que gozamos ao mesmo tempo, conversando um com o outro, juntos... Depois ainda ficamos conversando um tempo, ele falando que queria me beijar, eu falando que queria ele se esfregando em mim, todo lambuzado do gozo... Foi delicioso... E foi mais uma porta que abrimos.

Depois daquela punheta, passamos a fazer isso sempre... Conversávamos pelo telefone, ou pelo hangouts, ou então combinávamos de entrar em um chat... Algumas vezes conseguimos fazer por vídeo... Ele tirava a blusa, cuspia no mamilo, me mostrava o pau babado... Me pedia para chamá-lo de cavalo, de meu homem, me perguntava se eu queria ser putinha dele... Eu falava "Me come gostoso? Hein... Me fode, vai... Eu vou fazer tudo que você quiser...". A gente se provocava assim até gozar gostoso...

Depois, conversávamos um pouco. Sabíamos que no fundo aquilo era fantasia... "Será que se a gente se encontrar pessoalmente a sós, um dia... Vai ter coragem?". A gente perguntava sempre isso um ao outro. No final, sempre voltávamos à questão das esposas e da fidelidade. A gente não sabia o que fazer em relação a isso. Dizíamos a nós mesmos que enquanto aquilo fosse só uma sarração virtual, que estava tudo bem, que não estávamos fazendo nada tão diferente assim do que qualquer pessoa que bate uma punheta em sala de bate-papo do Uol. No fundo, torcíamos para não termos mesmo oportunidade de colocar nada daquilo a prova. Eu mesmo, quando saía da bolha do tesão, sentia como se tivesse saído de um transe, achando que aquilo era tudo loucura, que, o final, eu era era hétero mesmo, queria é comer mulher. Mas, quando voltava àqueles momentos solitárias, me via de novo assistindo maravilhado aos vídeos dos caralhos grossos e melados, e desejando o Beto perto para curtir comigo.

Era tudo muito confuso e conflituoso. Mesmo assim, eu achava um delícia aqueles momentos...


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