quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Outro como eu

Oiê.

Eu acho que uma coisa que todo cara na minha situação deve sentir é vontade de conversar em segurança com outros caras no mesmo barco. Quando falo minha situação, falo do cara que tem vontade de ter experiências gays, mas é casado e não pretende pôr chifre na esposa. Porque nos chats da vida já conversei com os puteiros, que não estão nem aí. Para mim não é tão simples. Além de estar aí, tem a questão da promiscuidade, do medo de arrependimento, essas coisas.

A menos que eu venha a me separar, não acho que vou nunca chegar a dar a bunda para outro macho. Se for uma situação muito especial, dessas que não acontecem, talvez eu me permitisse um beijo. Tenho claro para mim que esse é um desejo que fica no mundo fantasia. É como o do cara taradão que quer comer a vizinha gostosinha, mas sabe que nunca vai fazer isso, por todos os motivos.

Mas conversar seria legal. Trocar confidências, falar das fantasias, até ter uma conversa mais picante. É claro que, cara a cara, sabemos onde isso ia parar, rs. Mas por e-mail, em chat, coisas assim, mais neutras, não vejo problema. Acho que é uma coisa no horizonte da privacidade, do possível.

Tenho uns colegas gays e de vez em quando até rola de bater uns papos com eles, mas nada tão rasgado assim. Embora eu sempre me mostre liberal, nunca cheguei ao ponto de confessar com todas as letras que tenho vontade de ficar com homem. Claro que eles não são bobos, mas é só que nunca a conversa chegou nesse ponto de intimidade, quanto mais de erotismo.

Eu acho que aqui, o blog, é um canal para isso. Já procurei, mas não achei muita coisa com essa proposta, que viabilizasse a abertura de um diálogo. É mais putaria mesmo (o que não acho ruim, embora seja difícil achar o vídeo realmente tesudo), relatos eróticos quase sempre falsos e mal escritos ou já uma antropologia do gay, que é um assunto que me interessa, mas aí já sai desse lance do segredo e da coisa confessional.

Acho que é isso por hoje.
Beijos secretíssimos,

Secretíssimo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Travesti

Oi.

Outro dia, fiz algo inédito em minha vida. Voltando, à noite, de um lugar onde eu excepcionalmente estava sozinho, diminuí a velocidade, em um ponto pouco movimentado da cidade, para dar uma sacada nas travestis que ficam na calçada ali... Troquei uns olhares  tal, mas não cheguei a parar. Aquilo obviamente me deu um tesão louco. Me deu vontade de parar o carro ali e pelo menos bater uma punheta. De repente senti que aquilo ali seria tão fácil e tão sem consequências, que eu simplesmente depois seguiria meu caminho e pronto. Só para pegar num pau. Só para sentir uma esporrada quente saindo na minha mão, e o bafo quente de outra pessoa perto de mim, enquanto eu gemia. Não aconteceu, mas é claro que pensar nisso continua me deixando de pau duro.

Nos últimos anos, desde que venho assumindo cada vez mais meus desejos e fantasias gays, comecei a ter mais tolerância com travestis, que antigamente não me dava nenhuma vontade e até me despertava um certo asco. Mas, à medida que comecei a frequentar sites com vídeos gays, tive primeiro uma curiosidade e depois um certo gosto e hoje gosto sempre de dar uma olhadinha, e eventualmente assistir a algum vídeo. Acho supertesudo quando a boneca come o cara; adoro, adoro, adoro. Adoro ver aqueles paus grossos e gostosos, e um homem sendo fodido bem gostoso. É raro achar, mas adoro quando vem uma historinha que mostra o cara sendo seduzido, experimentando e, finalmente, se entregando àquela delícia.

Acho que tem a ver com o peito e com o proibido. Sempre adorei peito, e a ideia de um traveco bem gostoso me fudendo parece que une o útil ao agradável, ou melhor, o agradável ao agradável. E esse gosto pelo novo, pelo proibido, pela ruptura, que está presente em toda essa coisa gay para mim, é muito forte ali.

Eu tenho zero de vontade de comer travesti. Aliás, acho que não tenho muita vocação para ativo não. É algo que eu faria com um eventual parceiro, uma troca-troca gostoso, mas não é o que eu tomaria a iniciativa de fazer. Vejo que algumas travestis têm o pau pequeno; não sei se elas tomam hormônio para ficarem mais femininas. Não é muito minha praia não. Eu gosto do pau. Não precisa ser grande, até prefiro que não seja aquelas coisas grotescas, mas tem que ser duro e bonito, para eu poder chupar, pegar e meter dentro de mim. Gosto da ejaculação também, de modo que minha travesti ideal é feminina, mas com uma musculatura bem delineada, formas, curvas, e um pau bem gostoso.

E gosto de carícias; beijos, mamadas, lambidas, roçadas... Outro dia assisti a um vídeo em que o cara batia uma punheta para a traveca, que ficava deitada, enquanto ele a alisava e beijava. Achei um tesão anormal. Só faltou a gozada. Eu queria muito ver aquela porra saindo e ficar pensando como seria se fosse em mim.... Sou doido para levar uma gozada, na cara, na boca, no peito, no saco, na bundinha...

E acho que o negócio com travesti tem algo a ver também com uma doçura, com carinho, com isso que, em muitos vídeos gays a que assisti, falta. Muitas vezes, o cara fica querendo bancar o fodão, o machão. Porra, tá dando a bunda e quer bancar o machão. Não é minha praia. Quero é que pergunta "Tá gostoso? É... Tô te fudendo gostoso, hein?". Acho que tem que ter carinho; "Você é uma boneca muito gostosa, sabia? Posso chupar esse pau gostoso, hein?".

Bem, é isso. Para partilhar mais um pedaço de fantasia com algum gostoso que pare por aqui.

Beijos melados,
Secretíssimo

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Desejo gay e crise conjugal

Oi...

Eu acho que há uma ligação direta entre meus desejos gays e a temperatura do casamento.

Antigamente, nós transávamos duas, três vezes por semana. Nem todas as transas eram espetaculares, mas eu me mantinha satisfeito. Raramente pensava em sexo gay. Não acessava site nem nada. Tinha só uma curiosidadezinha básica.

Depois que os filhos começaram a crescer, é claro que a coisa ficou mais difícil, mas ainda mantínhamos uma boa média de umas duas vezes por semana.

Um belo dia, minha esposa veio com o golpe de misericórdia: confessou que não gostava de ser acordada de madrugada para transar. Aí pronto. Nossa vida sexual praticamente acabou. Com muito custo, caiu para uma vez por semana, e olhe lá.

Paralelamente, aprendi nem sei onde sobre PonrnoTube, RedTube, XVideos e outros sites, e pude pela primeira vez na vida ter acesso a vídeos de sexo gay, que me deixavam cheio de tesão e curiosidade. De repente, me dava vontade de passar o dia todo batendo punheta assistindo àqueles vídeos.

Para piorar as coisas, os filhos ativeram mais facilidade de pegar o hábito dela, de dormir tarde. Eu não aguentava ficar esperando só para dar uma trepada. A bem da verdade, comecei a achar isso inaceitável, e isso me tirava o tesão também. Acabava sendo aquela transa para cumprir tabela.

Comecei a formar a opinião de que ela também não estava tão a fim. As transas começaram a não ser compensadoras. Eu pensava: melhor bater uma punheta gostosa assistindo a um bom vídeo gay ou participando de um chat com um cara de papo legal do que desperdiçar minha porra com essa transa chata.

Tentei muito conversar, mas... Não quero generalizar. Não sei se toda mulher é difícil, como dizem, mas a minha é muito difícil. Inúmeras tentativas de discutir o assunto sempre terminavam em briga.

A verdade é que desisti. Se rolar, bem; se não rolar, foda-se. Perdi a paciência de ficar mendigando sexo. Hoje, a gente transa uma vez a cada sete ou dez dias. Acho pouco. Não me satisfaz. E ainda por cima não acho as transas tão legais. Às vezes chego a criar expectativa, mas, quando a hora chega, parece que ela está sempre com outro humor. Quando sai tudo bem, parece que ela sempre vê aquilo como uma oportunidade para vir conversar sobre alguma coisa chatérrima, e corta todo o clima.

A dura verdade é que o sexo virou um motivo de aborrecimento no casamento.

Isso abre muito espaço para a coisa gay, porque acabo acessando uns sites pornô, o que invariavelmente me leva para as seções de vídeo gay.

Eu sei lá. Acho que as constantes decepções com sexo com mulher me ajudaram muito a assumir esse desejo de ter experiência com macho. Perdi muito do tesão que tinha.

Esse é um lado meio triste da fantasia, mas faz parte também.

Beijos secretos,
Secretíssimo