domingo, 26 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte VI): encontro no hotel

"Era setembro, e um restinho de inverno ainda estava no ar. A empresa marcou um novo congresso, de quinta a domingo, e, surpresa, minha cidade foi escolhida para ser a sede. Eu e o Beto ficamos muito animados com a perspectiva do reencontro, independentemente de conotações gays. Mas é claro que isso estava no ar. Àquela altura, já tínhamos uma intimidade consolidada, não só de conversas, mas também de trocas de vídeos, mensagens e muitas punhetas batidas à distância, juntos, por telefone ou vídeo. Já tínhamos falado de muitas fantasias, de mutia coisas que tínhamos vontade de fazer. Não tínhamos mais nenhum tipo de segredo gay um com o outro. Sabíamos de nossas circunstâncias de vida, falávamos disso também. Havíamos mais ou menos combinado implicitamente que aquelas punhetas não chegavam a ser traição. Estavam ali no campo daquela putaria sadia que quase todo mundo curte. Principalmente, éramos também amigos, que conviviam socialmente, pelas redes sociais, e que tinham muitas outras coisas em comum. Não tínhamos nada do tipo "Você vai ver só quando a gente se encontrar pessoalmente", nada pré-combinado, mas acho que isso estava no ar.

Era o fim da tarde quarta quando ele me ligou. Eu em geral estaria trabalhando, mas, por causa dos preparativos para o congresso, eu excepcionalmente já estava de saída. "Cheguei", ele disse. "Vamos encontrar? Tomar um sorvete, colocar o papo em dia?". Combinamos de nos encontrarmos no hotel. Era uma corrida de menos de meia hora de onde eu estava, e eu tinha ido de tênis porque pretendia treinar quando saísse da empresa. Fui correndo todo animadinho, feliz com o reencontro.

Quando cheguei, me anunciei, subi e fui caminhando por aqueles corredores silenciosos de hotel. Achei a porta e bati. O beto abriu, cabelo molhado e meio atrapalhado, sem rapar a barba ainda, de short e camiseta, que pregava úmida em algumas partes do corpo. A gente via que ele tinha acabado de sair do banho. "Eeeeei"", dissemos um ao outro.

_Você deixou a barba crescer - ele disse, e pôs a mão na minha bochecha, mas não tirou. Ficamos alguns segundos ali, parados, olhando um para o outro, em silêncio, respiração acelerando, meu pai explodiu dentro da calça. Aproximamos um do outro. Ele deslizou a mão para trás do meu pescoço e me puxou, e eu repeti o gesto. Encostamos nosso lábios, prensados um contra o outro, com olhos fechados e ficamos daquele jeito o que me pareceu um tempão. Eu sentia finalmente a sensação da boca de outro macho sobre a minha, mil fluidos correndo dentro do meu corpo, e a respiração tensa do Beto. Quando finalmente soltamos nossas bocas uma da outra, não nos desgrudamos. Ficamos ali, parados, olhos fechados, testa com testa, em silêncio, recuperando o ar da emoção, sentindo desejo, culpa, remorso, dúvidas, tudo ao mesmo tempo. Até que o Beto falou:

_Eu... Eu nunca vou ter coragem de separar da minha mulher..

_Eu também não.. - respondi. Aquilo foi uma espécie de senha. De toalha jogada. Ali achamos o limite, o limite que não aguentávamos. Naquelas palavras jogamos nossos escrúpulos para o alto.

Nossas mãos foram avançando atrás da nuca um do outro. Nossas outras mãos foram nos buscando pela cintura do outro. Nossos quadris foram se aproximando. Nossas bocas foram buscando uma a boca do outro. com selinhos, depois com chupadinhas, depois com beijos mais molhados, depois finalmente com uma língua de homem encontrando a minha, e a minha encontrando a dele, e fui ficando cada vez mais faminto por aquilo, mais dominado pelo desejo, mais entregue, até finalmente me atirar à delícia daqueles beijos, em um abraço cheio de saliva e de atrito. Eu passava a mão pelas costas do Beto, sentindo os músculos dele, e ele me alisava, enfiava a mão por dentro da minha calça de corrida e me apertava a bunda. Eu remexia, me entregava. Nada importava mais.

Ele me trouxe para dentro do quarto e fechamos a porta. Nos entregamos a um beijo molhado e apaixonado. Eu sentia a saliva começar a escorrer pelo canto da boca e a consistência do pau duro dele e do meu por baixo de nossas calças, raspando um no outro. Aquilo me enlouqueceu de tesão. Tiramos nossas blusas, e pude pela primeira vez me esfregar no torso forte de um macho, sentindo a boca, a língua, os dentes e a barda dele em meu pescoço. Abri o botão da calça dele, e ele puxou a cordinha da minha... Nossos paus babados roçavam um no outro, e eu sentia um dedo gostoso me cutucando por trás. "Ai Beto...", "Ai...", eu dizia, e ele me beijava, me lambia, chupava meus mamilos, e a cada gesto eu sentia mais e mais tesão. De vez em quando voltávamos ao beijo na boca, deliciosos... Eu gemia, eu pedia, eu queria, Às vezes parávamos e nos olhávamos fixamente... Eu morria de tesão. Peguei no pau do Beto, pela primeira vez segurei nas mãos aquele galho de pedra, duro como aço. Não podia acreditar que finalmente, depois de tudo, estava ali, com um caralho na mão, grosso, duro, delicioso, pulsante... Eu apertava aquele pau e gemia; "Ai, meu Deus... Ai, meu Deus..."... Era muito gostoso finalmente segurar uma rola... Eu queria bater punheta ali para ele para sempre... Acariciei as bolas, desci, dei só beijinhos na cabecinha, que limpava com a pontinha da língua, e o Beto gostava "Que delícia, meu gatinho... Não para não...". E eu respondia: "Ai, Beto... Que gostoso... Que caralho gostoso.. Que cacete gostoso... Nem acredito que finalmente estou com seu pau na minha boca...", e chupava a cabeça, só massageando com os lábios e acariciando bem de levinho as bolas. "Ai...", ele gemia...

Ficamos ali, nos esfregando, frente a frente, um pegando no pau do outro, um roçando o pau no pau do outro. até não aguentarmos mais de tesão... Segurávamos os dois paus juntos, acariciávamos os mamilos um do outro, trocávamos beijos, lambidas no peito... Não avisamos verbalmente quando queríamos gozar... Foi no olhar, no agito, na elevação da temperatura...

Eu senti a porra do Beto querendo sair e fui deixando. Quando ele gozou, uma porra quente, farta, deliciosa, cremosa. eu deixei a minha sair também... Nós gemíamos de tesão... "Ai, Beto... Que gostoso... Que cacete gostoso... Eu quero essa porra toda... Que delícia..." E ele "É para você, gatinho... Toma... toma tudo...".

Ficamos abraçados um bom tempo depois, de pé, curtindo a melação, trocando beijos na boca e no pescoço um do outro, até que ele disse "Acho que temos que ir agora... Vai começar... Vão desconfiar..."

Eu lhe beijei de novo... "Eu queria mais..."

_Nós vamos nos ver mais vezes enquanto eu estiver aqui, ele prometeu.

Desci primeiro, para disfarçar, mas nos encontramos na rua. Fomos juntos para a empresa, eu, sujo mesmo da corrida, da porra do Beto, do cheio dele. Mil coisas estavam na minha cabeça, mas não era hora de pensar em nada daquilo. Não ficou clima estranho depois. Fomos felizes, realizados, querendo mais. A única dificuldade era resistir. Eu queria montar nele ali mesmo no meio da rua.

Mas me controlei. Tinha certeza de que outras oportunidades surgiriam, e eu mal poderia esperar por elas..."



sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte V): tesão virtual

"secretissimo15@gmail.com. Esse foi o e-mail do tesão, como eu batizei, e por ele troquei as mensagens mais deliciosas e libertadoras com meu parceiro de fantasias. A ideia foi do Beto. Nós achávamos que nossas mensagens estavam ficando muito perigosas e que seria bom termos um canal seguro para elas.

Desde nossa troca de nudies, na viagem de meses antes, tínhamos começado a trocar muitas mensagens de conteúdo gay. Ele me mandava um vídeo, uma foto, um gif, um link de relato erótico. Eu retribuía, mandava um "hmm... que delícia, hein", ou "ai... isso dá uma vontade...". Às vezes, escolhia um dos meus vídeos, mandava para ele com um "olha que gostoso...", e ela respondia com "tesão... meu pau ficou todo babado". Eu respondia com um "delícia..." e ficava imaginando aquele cacete duro, todo melado, e no que eu poderia fazer com ele... Batia muita punheta pensando no Beto, sempre morrendo de tesão...

Pouco a pouco, as conversas foram ficando ainda mais ousadas... Ele começou a jogar uns comentários do tipo "você encara?", e eu falava "com a companhia certa...". Mandávamos "Bati uma pensando em você..." um para outro. Logo, ele soltava um "Sabe... Acho que com você eu tinha coragem...", e eu respondia um "Eu ia adorar...", que foi virando "Queria fazer isso com você...", "É assim que eu queria te comer...", "Eu ia lamber seu peito do jeitinho que você queria", "Doido para enfiar um dedo no seu cuzinho enquanto você me chupa". Eu falava "Roça seu pau duro na minha bunda e você vai ver uma coisa... Vou ficar pedindo rola igual a uma putinha..."...

Eu ficava às vezes com a consciência meio pesada... Aquilo era um passo além da putaria normal que todo mundo curte na internet... Mas era uma delícia aquelas conversas. E o mais legal era que, nas redes sociais, no whatsapp, nos telefonemas eventuais, nosso relacionamento de sempre, como amigos, continuava...Eu gostava da parceria do Beto, do papo com ele, da amizade dele... Havia uma intimidade, e isso também dava abertura. Mas foi uma espécie de código secreto que a gente foi criando... Mensagem no secretissimo significa hora do tesão, e eu ia todo feliz ver aquilo...

Em casa, a coisa continuava difícil. Trepava aquela uma vez por semana com minha mulher, mas era burocrático... Meu tesão de verdade não estava mais ali. Meu relacionamento com ela se dificultava em todos os níveis... Eu me sentia sempre desvalorizado, deixado de lado... Com certeza ela deve estar paquerando também, ou mesmo dando para outro cara, eu pensava... Não é possível... Não tínhamos mais papo. Eu tentava de tudo, porque na verdade não vivia escravo daquela fantasia gay, mas não adiantava. Pensei em separar muitas, muitas, muitas vezes. Cheguei a olhar aluguel, casa, essa coisa toda, mas os custos eram demais para mim. Um amigo que havia se divorciado tinha ficado sem nada, estava passando muitas dificuldades financeiras. Vivia para pagar pensão. Eu fazia as contas, verificava possibilidades, me sentia horrível por tudo isso; tinha dias que eu achava que ainda deveria insistir, que, no final, ainda tinha um amor ali, que as transas não chegavam também a ser ruins, mas logo me via de volta naquele inferno de novo. Eu não sabia o que fazer. Estava perdido.

Conversava dessas coisas com o Beto. Ele tinha problemas parecidos no casamento dele. Falávamos muito de fidelidade, de não querermos trair nossas esposas, do nosso compromisso, etc. Mas sentíamos aquele tesão, nos perguntávamos se não tínhamos, afinal, algum direito. Eu não me via pondo um chifre na minha mulher, mas pouco a pouco fui percebendo que estava mais tolerante em relação a quem trai, achando que às vezes a coisa tem sim outros lados. Não estava mais sendo tão crítico a quem dá uma pulada de certa. Estava percebendo que as coisas às vezes são mais complicadas.

Um dia eu estava no hangouts com o Beto, e a gente comentava  de uns vídeos, falava do nossos tesão e tudo mais, e comentei que por raridade estava sozinho em casa. Dois segundos depois meu telefone tocou. Era ele:

_Quer dizer que está sozinho aí curtindo tesão? - Eu ri. "Ai, gatinho, ele disse, que gostoso falar com você, sabia... Queria estar aí com você...". Foi a primeira vez que tivemos uma conversa erótica por telefone. Ele me falava de como queria me comer, de como queria se esfregar em mim, eu dizia que queria sentir o pau dele, que queria que ele jogasse porra em mim todinho. "Acessa o vídeo tal, ele pedia... Olha aí... Tá vendo? Não tá gostoso? É assim que eu ia te comer?", "Lambe minhas bolas para eu gozar gostoso?". "Ai, Beto... , eu respondia.. Eu queria muito.... ". "Se pelo menos eu estivesse aí...". "Você me comia? Jura? Ai, Beto, que tesão...". Ficamos assim um tempo, e a vontade só aumentava. Eu já tinha conversado com o Beto muitas vezes e claro que nossa correspondência de putaria estava a mil, mas era a primeira vez que eu ouvia a voz de um macho ao vivo assim, na hora do tesão... Lá pelas tantas eu falei... "Beto... Eu estou com muito tesão..."... "Você quer bater uma punheta?", ele convidou, depois de uma pausa. Eu quis demais...

Começamos a bater uma, cada um do seu lado... Estava muito gostoso.. Um ia descrevendo para o outro o que estava sentindo, quando estava quase chegando a hora da porra, o outro dizia... "Pera.. pera um pouquinho... Deixa eu aproveitar um pouco mais... Ai, que tesão... Quera sua mão aqui... ou sua boca aqui...". E assim a gente foi, até não aguentar mais, uma hora ele disse "Bonitão... Não estou mais aguentando...", e eu "Eu também não Beto.. Eu quero gozar...". "Você quer, é?"... "Quero...", eu disse, já quase explodindo... "Então vai, meu gostoso... Vai"... "Ai, Beto... Eu quero sua porra..."... "Goza pra mim, meu gostoso... Vou gozar pra você também"... "Vai...", "vai...". E inundei minha mesa de um porra grossa e muita, como a muito tempo eu não soltava... "Que gostoso...", ele dizia... "A minha foi muita gostosa também...", eu respondia de volta... Aquela foi a primeira vez que gozamos ao mesmo tempo, conversando um com o outro, juntos... Depois ainda ficamos conversando um tempo, ele falando que queria me beijar, eu falando que queria ele se esfregando em mim, todo lambuzado do gozo... Foi delicioso... E foi mais uma porta que abrimos.

Depois daquela punheta, passamos a fazer isso sempre... Conversávamos pelo telefone, ou pelo hangouts, ou então combinávamos de entrar em um chat... Algumas vezes conseguimos fazer por vídeo... Ele tirava a blusa, cuspia no mamilo, me mostrava o pau babado... Me pedia para chamá-lo de cavalo, de meu homem, me perguntava se eu queria ser putinha dele... Eu falava "Me come gostoso? Hein... Me fode, vai... Eu vou fazer tudo que você quiser...". A gente se provocava assim até gozar gostoso...

Depois, conversávamos um pouco. Sabíamos que no fundo aquilo era fantasia... "Será que se a gente se encontrar pessoalmente a sós, um dia... Vai ter coragem?". A gente perguntava sempre isso um ao outro. No final, sempre voltávamos à questão das esposas e da fidelidade. A gente não sabia o que fazer em relação a isso. Dizíamos a nós mesmos que enquanto aquilo fosse só uma sarração virtual, que estava tudo bem, que não estávamos fazendo nada tão diferente assim do que qualquer pessoa que bate uma punheta em sala de bate-papo do Uol. No fundo, torcíamos para não termos mesmo oportunidade de colocar nada daquilo a prova. Eu mesmo, quando saía da bolha do tesão, sentia como se tivesse saído de um transe, achando que aquilo era tudo loucura, que, o final, eu era era hétero mesmo, queria é comer mulher. Mas, quando voltava àqueles momentos solitárias, me via de novo assistindo maravilhado aos vídeos dos caralhos grossos e melados, e desejando o Beto perto para curtir comigo.

Era tudo muito confuso e conflituoso. Mesmo assim, eu achava um delícia aqueles momentos...


domingo, 12 de agosto de 2018

Dia dos daddys

Um feliz dia dos pais a todos os que fantasiam com uma trepada com outro macho, especialmente para aqueles que sentem vontade de enrabar gostoso seu parceiro de aventura...


sábado, 11 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte IV): primeiro reencontro

"Passaram-se alguns meses, e a empresa marcou um novo congresso, dessa vez em São Paulo. Fiquei muito animado com a possibilidade de rever o Beto, independente de conotação sexual; era legal rever o amigo mesmo. Àquela altura, depois de tempos de Facebook, mensagens de whatsapp e eventuais telefonemas, eu o tinha na conta de um cara querido, sem falar das provocações e das punhetas, que cada vez mais contavam com a presença dele em minhas fantasias. Nosso reencontro foi alegre e afetuoso, e me lembro quando nos abraçamos e senti as costas fortes dele nas minhas mãos, e o peito firme apertando o meu. Aquele reencontro não tinha essa pegada sexual, mas tudo me passou pela cabeça, e antevi que mais tarde, sozinho, no quarto, bateria uma punheta com o Beto na minha mente.

Como da outra vez, no final do dia, saímos juntos para um lanche e acabamos, de novo, sozinhos, em uma varanda, sob uma noite linda, trocando confidências e filosofias de vida. além das inevitáveis piadinhas de coisas gay, que sempre estão em conversa de homem. Nunca tive certeza se o objetivo delas é deixar claro a todos que a gente não é gay, ou o contrário.

Na volta de uma ida ao banheiro, encontrei o Beto pensativo, torcendo guardanapo. Ele deu um risinho meio amarelado quando me assentei. Uma luz refletia no óculos dele, uma canção do Dire Straits tocava no som ambiente. Ele estava lindo.

_Bonitão, ele disse... Você... Você se lembra daquele casal gay que a gente viu no elevador lá no Rio?

Senti uma lufada a mais de sangue me passando pelo pau:

_Lembro... Já pensei naquilo algumas vezes...

_É? E o que você pensa? - perguntou rindo.

_Bem... - Fiquei meio sem jeito. Não sabia o que dizer. - Sei lá. Acho legal, sabia.. De certa forma tenho inveja daquilo... Eles estavam lá, no maior tesão... Depois provavelmente iam voltar e trepar a noite inteira... Longe de tudo, secretos... - outra lufada; já sentia meu pau mais firme, se apertando por dentro da calça.

_É... Também acho... - E parou um longo momento. Ficamos ali em silêncio um pouco. Depois ele continuou: _Também tenho uma certa... inveja... - Outra pausa longa: _ Você... Você acha que... Sei lá... Poderia ter uma experiência gay na vida?

_Ah... Não sei... Sei lá... Quer dizer... - Eu queria dizer que sim, sim, sim, que eu era muito a fim, que eu daria o cu para ele aquela noite mesmo, se ele roçasse o pau duro na minha bunda, mas fui comedido: _ Eu... Eu casei muito cedo, né... Não tive na verdade tempo para experimentar muita coisa... Quem sabe, né... O que poderia ter acontecido...

_É... Eu também... - ele disse - Você nunca pensou nisso, nunca, sei lá, levou uma cantada, uma coisa assim?

_Bem... Acho que não... Mas... Uma vez, na adolescência, participei de uma sessão coletiva de punheta... - Ele riu, e os olhos dele se iluminaram. A conversa ia tomando outro peso, e eu já sentia aquela corrente do tesão passando dentro de mim. - Mas juro que ninguém pegou em ninguém! Era só um monte de menino e umas revistas de mulher pelada... Vai ver era desculpa, quem sabe... De todo jeito, foi só... Se alguém tivesse sido mais ousado... Vai ver minha vida podia ser outra... - Eu ri, mas não estava mais brincando. - E vi uma vez a Madonna dizendo que todo homem devia provar a língua de outro homem uma vez na vida... Confesso que isso me deu um tesão... E vi uma vez uma cena em um filme, "O padre"... Achei interessante, sei lá...

_Rs... Fiquei curioso para ver esse filme... Vídeos são coisas legais... - Quando ele falou isso, nossos olhos se fixaram um no outro. Eu acabei confessando:

_Bem... Um videozinho pornô na internet... Quem nunca, não é? Rs... - Ele riu também:

_Xvideos... PornoTube... - Ele disse, rindo para mim... Eu... Eu tinha uma vontade, uma curiosidade, sabe... Fantasio um pouco com essas coisas... Acho que se eu também não tivesse me casado tão jovem... Eu nunca participei de sessão coletiva de punheta, mas de vez em quando bato uma pensando em homem, assistindo aqueles vídeos...

_Ah, é? - Ri. - Cara... Nossa... Sei demais como é... Também tenho essas curiosidades... Essas fantasias...

_Minha mulher nunca quis fazer sexo anal, sabia... Eu sou doido para experimentar, rs... Fico imaginando um cara safadinho, sei lá... Rs... Você vai achar que sou doido...

_De jeito nenhum, cara... Penso parecido... Só que no meu caso fico mais é sem entender por que é que a minha não quer dar a bunda, que deve ser tão gostoso, rs...

_Rs... Sabe de que tipo de vídeos eu gosto? - E a conversa continuou por aí. Ele contou que gostava de quando o ativo comia o cara por trás, lhe beijando o pescoço, a boca, a orelha;eu retribuí, contando que eu gostava de ver as gozadas, os frots, os passivos gemendo... Quando percebemos, a conversa estava totalmente aberta, cada um se revelando ali. Voltamos para o hotel ainda falando daquilo tudo. Mas também falando de fidelidade, de compromisso, de amor pelas esposas, das coisas de que a gente abre mão para estar casado. Dentro do elevador, ele ainda queria saber:

_Olha... Foi muito legal essa conversa... Nunca tinha falado de nada disso com ninguém... Dá vontade de não parar nunca... Você acha que o que a Madonna disse... Do beijo... De provar a língua de outro homem... Sei lá... É uma coisa possível, concebível?

_Eu não sei ... Eu fico com vontade toda vez que penso nisso. - A porta do elevador se abriu. Ficamos um tempão ali, no corredor, cada um querendo, mas sem coragem de dar o passo, mas querendo...

_É... Bem. - E a coragem pareceu dar uma arrebentada ali. - É melhor a gente ir dormir. Muitas tentações... - Falou, pensando para si mesmo. - Fiquei animadinho com o papo, sabia? - E agora assumia outro tom, mais humorado. - Acho que vou acabar o papo comigo mesmo, no banheiro, re...

_Eu também - brinquei de volta. Exercitar minha viadagem! Me manda um nudie, hein!

_Kkkk! Pode deixar!

E nos separamos, aos risos, cada um para seu quarto.

Quando entrei e fiquei sozinho, me preparei para dormir. Minha cueca tinha ficado toda meladinha com a conversa. Eu sentia aquela sensação boa de quem estava com tesão e decidi ficar sem roupa mesmo. Ia me deitar e bater uma punheta gostosa pensando no Beto, sozinho na cama e gozar naquel lençol todo; a camareira que se resolvesse depois. Ia me preparando e, quando peguei o celular para ligar o alarme, havia uma nova mensagem do Beto no whatsapp. Abri, e lá estava uma imagem deliciosa do caralho dele, em pé como um poste, com a cabeça toda babada... Embaixo, uma legenda dizia:

"Aí está seu nudie, kkkkkkk! Bom proveito com seu exercício!"

Fiquei maluco de tesão... Aquela punheta foi uma das mais gostosas que eu já tinha batido na vida... Gozei muito, como desde adolescente eu não gozava... Depois tirei uma foto da porra espalhada sobre minha barriga, mostrando também o lençol manchado. Enviei para ele com minha própria legenda: "Kkkkkk! Vou falar para a lavanderia manda a conta para você!"

Não nos vimos mais naquela viagem. No dia seguinte, o Beto tinha deixado uma mensagem dizendo que o pessoal da cidade dele tinha decidido voltar mais cedo por causa de estrada. "Continuamos nossas conversas depois", ele prometeu, porém. Eu mesmo estava surpreso com o teor que as coisas haviam adquirido. Depois daquele dia, minhas fantasias ficaram cada vez mais frequentes, e eu nunca deixava de bater punheta pensando em macho, e a foto do pau do Beto eu salvei em um lugar secreto, que eu visitava sempre, para me deliciar com a perspectiva de enfiar aquela rola deliciosa entre minhas mãos, em minha boca e no meu rabo."

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte III): enquanto isso, em casa...

"Seis meses se passaram depois que conheci Beto no congresso da empresa. Ele, de sul; eu, de Minas, não tínhamos muita oportunidade de nos vermos, apesar da amizade que havíamos desenvolvido e das punhetas deliciosas que eu vinha batendo pensando nele. Mas trocávamos e-mail, mensagens de whatsapp, marcações no Facebook, essas coisas. Nada de cunho abertamente gay, mas, de vez em quando, em mensagens privadas, ele me chamava de "gatão", ou "gostosão", ou "lindinho", como se fosse brincadeira, mas eu gostava daquilo. Retribuía. Uma vez pus uma foto de uma prova de natação de que participei, e ele comentou um "Hummmm...", com risadinha, para disfarçar. Às vezes, me marcava em foto dele nas provas dele, normalmente de corrida ou eventos de spinning, com as coxas musculosas à mostra. Eu sempre soltava um "Lindo!", ou "Ai, que homem!". Ele também respondia com risadinha, mas aquilo tinha outras intenções.

Principalmente, naqueles meses, nossa amizade se aprofundou. Falávamos de outros assuntos, percebíamos que gostávamos de músicas parecidas, dos mesmos filmes, que tínhamos vontades em comum. Falávamos muito de insatisfações nos nossos casamentos, de mulheres que não queria trepar, que sempre tinham desculpa, que deviam estar transado com outro, aquelas vadias kkkk, que devíamos fazer o mesmo, que olha lá que eu topo, hein, e assim por diante. Nas conversas mais sérias, foi ficando claro que éramos ambos cabeça aberta, que liberais e simpáticos em relação à causa LGBT e coisas assim. Não raro, falávamos algo na linha do "Se um dia eu tivesse uma experiência gay...", "Se um dia eu fosse dar...". Ele fazia uma coisas muito doidas, incomuns para homem, mas que eu gostava, como me ligar de vez em quando para dizer nada. "Oiê. Tudo bom? Fiquei com saudade!". Eu respondia que tinha gostado de ouvir a voz dele, e gostava mesmo, com aquele sotaque do sul delicioso. Ficávamos, às vezes, alguns segundos em silêncio. Quando eu desligava, quase sempre ia para o banheiro bater uma punheta com o dedo no cu, soltando um cuspinho no mamilo, gemendo baixinho para mim mesmo e falando aquelas coisas que eu achava que ia gostar de ouvir, como "Quer que te come, quer?", "Por que você não me dá esse cuzinho?", e eu respondia, brincando comigo mesmo... "Não sei... Por que você não se esforça mais?", "Quer vim, quer?". Até gozar bem gostoso...

Imaginava a sensação de um pau duro na minha mão, de uma língua de homem em meu mamilo, de um outro dedo explorando meu cuzinho, de nós nos abraçando e dos paus roçando, duros e melados, um no outro. Pensava nos beijos e nas línguas se enrolando, no braço forte de um macho me apertando e na face áspera raspando no meu rosto e no meu pescoço. Pensava nele me pegando por trás, me beijando a orelha e o pescoço, o pau duro roçando na minha bunda, enquanto ele me acariciava os mamilos com os dedos. Imaginava meus lábios umedecidos agasalhando a cabecinha melada do pau dele, enquanto eu acariciava as bolas dele de levinho, e ele ia gemendo, falando que estava gostoso, que eu era uma putinha muito gostosa e que ele ia querer me comer todinho... Pensava na pulsação do caralho dele na hora da porra sair, e eu ganhando aquele jorro branco e viscoso, cada vez em uma parte diferente do corpo.

Assim iam os dias. Enquanto isso, meu casamento degringolava. Eu sentia que minha esposa não estava afim. Raramente me dava algum tipo de atenção. Nunca demonstrava tesão. Tudo que eu fazia era insuficiente. Tudo que eu gostava era chato e incômodo. Comecei a achar que ela tinha um interesse por coisas de rico, como carrões e viagens. Eu me sentia muito diminuído por aquilo e sentia uma antipatia enorme. Ela não tinha o menor interesse por nada que eu fazia. transávamos mecanicamente uma vez por semana ou a cada dez dias, mas nunca era maravilhoso. Às vezes dava um alívio, mas nunca a ponto de eu não querer, algumas horas depois ou no dia seguinte, bater uma punheta gay. Logo tudo voltava ao marasmo. Alguns dias eu chegava a ter uma antipatia dela, uma raiva. Queria ficar sem ser casado pelo menos um dia, para sair na rua e dar a bunda. Eu fazia de tudo, mas, em justiça dela, não sei se aquilo era tudo indiferença dela, ou se era eu mesmo que estava em busca de desculpas para meus desejos proibidos. Tentava me perdoar, pensando que ela mesma com certeza haveria de ter os desejos dela.

Pouco a pouco, esse tipo de assunto foi entrando nas minhas conversas com o Beto, que também partilhava as aflições semelhantes, que ele sentia do lado de lá. Não era um caminho ladeira abaixo. Havia muitas hesitações, muitos dias em que, depois de ir à missa, ver um filme ou coisa assim, eu voltava para casa animado, disposto a um recomeço. Depois de gozar e o tesão acalmar, eu pensava que era uma viagem aquela história de gay, de trepar com homem, que aquilo era só fantasia. Beto, vê se pode. Olhava homens na rua e não sentia atração. Continuava olhando mesmo é para os peitos, pernas e bundas das moças na rua. Mas, quando eu chegava em casa, cheio de amor, era sempre uma decepção. Eu ia constatando, mesmo não querendo admitir, que a coisa estava ruim mesmo. Não sabia o que era viadagem, o que era só casamento dando errado. Ficava confuso, sentia muita culpa. Não sabia o que fazer, nem tinha com quem conversar.

O Beto ouvia, mas não nessa profundidade. Das partes mais polêmicas, dos desejos gay e tudo mais, eu não falava com ele. Só mencionava às vezes a frustração sexual. "Você merece coisa melhor, sabia, gatinho...". Ele dizia, usando outro apelido carinhoso que de vez em quando ele sacava para me provocar. "Você é legal, você é bonito. Sua mulher que fica dando de boba aí para ver... Eu mesmo sou capaz de me candidatar", e ria. Eu respondia "Pois é, garanhão... Qualquer hora que a gente se encontrar a gente vai colocar isso aí à prova!".

Eu adorava ouvir essas coisas. Nas horas de tesão, elas alimentavam minhas punhetas, e em muitos momentos eu tinha a sensação de que cometer uma traição, ter uma experiência gay, não era algo nem tão distante, nem tão proibido, nem tão difícil assim. Mas parecia só impressão."




Conto erótico gay: fantasia da viagem (parte II)

"Aconteceu que tive uma afinidade imediata com o Beto. Nos encontramos em um congresso da empresa, no Rio, com profissionais de várias cidades e demos certo de cara. Ficamos no mesmo grupo de trabalho, e o papo fluiu como se tivéssemos sido amigos desde anos, apesar de ele ser mais de dez anos mais novo do que. Aos vinte e sete anos, já era casado. Tinha pele clara e cabelo escuro, arrepiadinho. Usava uma camisa polo, com a manga apertadinha nos braços e uma voltinha que o peitoral deixava ali perto das axilas. Era alegre, esperto, divertido, papo gostoso, estudado, demos certo de cara. No final da jornada, já éramos amigos. Parece rápido, mas, nesses eventos assim, a gente passa muito tempo perto, conversa demais e acaba desenvolvendo amizade rápido. Nossa afinidade profissional e pessoal ficou evidente, mas foi só mais tarde que descobrimos que tínhamos (teríamos?), sim, afinidade sexual também...

No fim do dia, o pessoal saiu para aquele lanchão, naquele esquema de mesona em bar, e a gente não se assentou tão perto, mas trocamos alguns olhares entediados durante o programa. A galera foi saindo, o grupo foi ficando mais próximo, e no final acabou ficando só nós dois mesmo. A conversa desandou para a intimidade, como é comum acontecer quando nos assentamos com outros homens.

Ele deu a entender que o casamento não estava sendo fácil, que não era o que ele esperava, que a mulher era chata, implicante, etc. Eu respondi que tinha problemas assim também, que minha mulher criava caso com tudo, me depreciava, que às vezes era muito frustrante, e posso ter feito alguma brincadeirinha de cunho sexual, do tipo "E o esporte preferido do Brasil é cada vez mais raro... Uma vez por semana e olhe lá". Ele riu e se abriu também: "Cara! Nem me fala!". Contou que não trepava o quanto queria, que ainda bem que existiam os vídeos pornôs, que sonhava com coisas que a mulher nunca ia fazer... Até aí, não era nada diferente do que eu já havia conversado com outros amigos, mas, claro, estar sozinho, em um bar, falando de sexo, é porta aberta para muita coisa... Bastava um de nós ter aberto a portinha do assunto ali, e o que será que podia ter acontecido naquela noite? Mas não. Falamos desses frustrações, de nossos desejos, da vontade de viver paixões, emoções, tesões que, isso estava claro, nossos casamentos não nos davam. Eu não pus nenhum cunho gay nessas falas. Foi só quando fui ao banheiro que me dei conta de que minha cueca estava meladinha e que eu estivera mais ou menos excitado com aquele papo todo.

Voltamos a pé para o hotel, curtindo a paisagem noturna do Rio e de vez em quando comentando dos travestis e garotos de programa. Eu não me dava conta de que fazendo aquilo estávamos abrindo portas e nos abrindo um para o outro. Não era nada de mais. Coisas do tipo "Olha só... Aquele ali parou o carro para pegar o carinha...", "Gente do céu... Pegar um traveco na rua... Acho que eu nunca teria coragem", "Tem uns que são bonitos", etc. De vez em quando, para rirmos, fazíamos algum gesto como colocar a mão no ombro do outro, ou dar um soquinho no alto do braço. Nessas horas, eu sentia que ele estava em dia com a musculatura, bem firme.

Quando chegamos ao hotel, ficamos ali parados em frente ao elevador esperando que ele chegasse e tivemos uma surpresa.  Quando as portas se abriram, havia um jovem casal gay ali, dois rapazes de boné, piercing e camiseta cavada. O mais baixo estava atrás do maior, ligeiramente à esquerda dele, mas bem rentes, corpo com corpo. Na hora em que a porta se abriu, ele mordiscava o ombro do companheiro, que tinha os olhos fechados e olhos entreabertos. Pude perceber o de trás dando aquele esfregada meio de lado ali no da frente, e ficou claro o tesão que estava rolando ali. Minha boca se encheu de água e meu pau ficou duro na hora. Acho que todos ficamos meio constrangidos com a situação, mas disfarçamos. Eles saíram do elevador como se nada tivesse acontecido, e o Beto e eu entramos, em silêncio, em dúvida se fingíamos que não tínhamos visto nada ou se comentávamos. Hoje sei que o que se passava na cabeça de nós dois ali era a vontade de nos agarrarmos e nos beijarmos assim que as portas se fechassem.

Mas não. A porta se abriu no andar dele, e ele pareceu hesitar. "Então...". Trocamos olhares. Me passou sim pela cabeça que seria tão bom dar um beijo nele ali mesmo. Nós dois sozinhos, no hotel, sem esposa, sem gente olhando, sem nada. Aquele seria o crime perfeito. Mas tudo o mais falou mais alto... O medo de não ser correspondido, de criar um constrangimento, de chegar no dia seguinte e ficar climão, afinal ainda teríamos um dia e meio de trabalho ali, o fato de que afinal de contas, com toda a finidade, eu não sabia nada sobre ele, a fidelidade a minha esposa, tudo isso... Tudo em menos de meio segundo. E ele continuou, mas hoje vejo com clareza que tudo isso passou pela cabeça dele também... "Então tá bom. Amanhã a gente continua, né?", "Continua...", eu respondi, e essa foi a ousadia máxima que me permiti.

Fui para o meu quarto, tomei um banho e não me vesti. Deitado na cama, acessei o xvideos e procurei vídeos com o tema de colegas de trabalho... Eles pareciam mais gostosos do que antes... Pensava no Beto, naquela musculatura por baixo da camisa polo, nos braços firmes, no volume da calça... Lembrava dos toques amigáveis, das falas sobre os garotos de programa... Pensava em naquela hora mesmo ir à rua e convidar um deles... Via as imagens das gozadas, dos cus sendo comidos, das bocas entreabertas, dos beijos, buscava relatos de homens casados que haviam dado a bunda. Alguns falavam de delícias, outros falavam de arrependimentos... Meu pau ia ficando babado, aquele pelinho embaixo do umbigo meladinho... Eu espalhava aquilo pelo peito, pelos lábios, gemia para mim mesmo, imaginava um homem comigo, se esfregando, como o gayzinho no elevador, e eu com a mesma cara de prazer do outro, dizia baixinho, encenando para mim mesmo uma sarração "ai, que gostoso... seu gostoso... me fode, vai... vem... me come gostoso... me deixa chupar esse cacete gostoso..."... Fui ao banheiro e besuntei o dedo no sabonete, voltei para a cama, enfiei o dedo no cu e bati uma punheta muito gostosa, até me lambuzar todo de porra...

Não limpei, não fiz nada. Fiquei ali mesmo, meio ofegante, já naquele estado de êxtase e um pouco de peso na consciência que às vezes a gente fica depois que goza e o tesão passa... Fiquei ali, sem imaginar que, quem sabe, o Beto, no quarto dele, estaria fazendo a mesma coisa. Dormi.

E foi assim aquele dia. Tivemos ainda mais um dia e meio de congresso nessa levada, sem que nada mais bombástico acontecesse. Mas confirmamos nossa afinidade, nossa vontade de mantermos contato e de termos novas oportunidades de encontro, trabalhando, afinal, para a mesma empresa. Trocamos e-mails e telefones."