sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Conto erótico: "Aula de texto"

Esse conto eu escrevi para um site gay anos atrás... Embora os fatos sejam (infelizmente) fictícios, alguns elementos são reais, rs, e o tesão eu senti mesmo...

"Aula de texto


O que vou contar é segredo de estado: é verdade, mas é proibido. Me atingiria moralmente, eticamente, socialmente. Mas esse desejo existia em mim, há muitos anos, e se tornou irresistível.

Sou professor de segundo grau. Nunca tinha transado com homem, mas sentia uma certa vontade, não tanto de ser enrabado, principalmente tinha vontade de lamber mamilo de homem, de pegar em um pau duro, de enroscar com o meu, lamber as bolas, ser lambido por outro homem, sentir a porra dele vindo na minha cara, na minha boca. Muitas vezes ficava batendo punheta vendo coisas de gay na internet, e aí cuspia no meus mamilos e no meu pinto, para poder ter uma sensação parecida com porra de homem escorrendo pelo meu corpo. Depois, acordava minha mulher e transava com ela, morto de tesão, mas na verdade o que eu queria era estar com um homem, lambendo o pau dele, e aí me vinha a vontade de ele me comer também. Quando acordava, falava que queria tomar banho, mas me trancava no banheiro e ajoelhava no box, para enfiar o dedo no cu e ficar batendo as melhores punhetas, pensando se um dia aquelas fantasias iam acontecer, se eu ia ter coragem, se eu ia vencer meus escrúpulos, pois sempre quis ser fiel.

E eu tinha esse aluno, o Gustavo. Várias vezes o usava em minhas fantasias. Ele era um belo jovem, 18 anos, corpo atlético, nadador, boa conversa, charmoso. Na escola tinha uma regra, que quando o menino acabava a prova tinha que ficar na sala, esperando o final do tempo. Ele costumava acabar antes, e aí esticava as pernas, punhas os braços atrás da cabeça. Eu ficava imaginando ele tirando os sapatos, ficando naquela posição, e aí eu ia lambendo a perna dele, até tirar a cueca e lamber, chupar o pinto dele, pegar nas bolas, pater uma punheta nele, me enroscar todo com ele, até ele gozar e eu beber toda a porra que caía na minha boca. E isso ia ser só no primeiro dia, porque depois a gente ia se ver mais vezes, e eu ia comer o cu dele, ele ia me comer, a gente ia se lamber e se lambuzar um na porra do outro. Ficava constrangido, porque só de ver o Gustavo naquela posição me deixava de pau duro, e me divertia sabendo que muitas das menininhas ali topariam dar para mim com um estalo, mas era com ele que eu fantasiava. Muitas vezes saí da sala de provas e fui direto para o banheiro da sala dos professores, enviar o dedo no cu e bater uma punheta incontrolável.

Um dia o Gustavo se saiu mal na prova. Eu estranhei; ele era muito bom. Me procurou depois da aula, pediu que eu o esperasse na sala dos professores. Demorou um pouco, todo mundo já tinha ido. Quando ele apareceu, tive a impressão de que queria chegar perto de mim, de que estava me olhando diferente. Mas não dei bola: sabia que aquilo ali era uma fantasia, não era para virar verdade. Depois, tinha o profissionalismo; eu já tinha feito uma ou duas loucuras com alunas quando era solteiro, mas tinha aprendido a lição. Era impensável qualquer coisa.

Mas ele disse que estava com muita dúvida, que queria ajuda. Dei algumas sugestões, mas ele não parecia satisfeito. Acabou perguntando se eu não lhe daria uma aula particular, em casa. Resisti; as escolas não deixam a gente fazer isso. Mas ele insistiu, era só uma vez, seria o nosso segredo... Acabei concordando, hesitante, e marcamos de nos encontrar na minha casa. Eu estava levando a coisa profissionalmente, mas enquanto ele se afastava fiquei reparando no caimento da calça, no jeito como o a blusa do uniforme delineava o corpo dele, e logo estava pensando se ele tinha o peito desse ou daquele jeito, se seria gostoso lamber os mamilos dele, se ele faria isso em mim. Quando dei por mim, estava no banheiro outra vez, com a porta trancada e o dedo no cu, batendo punheta e gemendo baixinho, já que não tinha mesmo ninguém por perto.

E aí o destino se intrometeu. Naquela tarde, não havia ninguém em casa. Ali pelas 3, o Gustavo chegou, só com estojo, o malandro. Sentamo-nos na mesa e abri o livro. Eu tentava explicar, mas via que ele estava disperso, e eu mesmo, em outro lugar da minha mente, me imaginava pegando na parte de dentro da coxa dele, subindo em direção ao pinto dele, enfiando a mão por baixo da blusa dele, acariciando os mamilos, até finalmente lamber os lábios dele e me entregar àquela estranha fantasia. De vez em quando, meu joelho esbarrava com o dele por baixo da mesa, e aí rolava aquele constrangimento que a gente sente quando sabe que vai transar com alguém. Outras vezes eu ia até o lado dele, ver como ele estudava, e aí sentia o perfume do cabelo dele, sentia a respiração dele. Me dava uma vontade de lamber a orelha, o pescoço, de enfiar a mão na calça dele e pegar aquele pau, que, na minha fantasia, estaria duro e todo molhadinho na cabeça, como o meu ficava quando minha primeira sogra fazia isso comigo, anos antes.

Numa certa altura fui à cozinha pegar água na geladeira. Abri a porta e peguei a jarra, com o copo na outra mão. Nesse momento tive o pressentimento de que o Gustavo estava atrás de mim, mas nem dei bola. Mas de repente senti um contato nas costas; era ele se chegando perto. Senti na minha bunda aquela encaixada, sentia o pinto dele, duro, por baixo da calça, roçando na minha bunda. Ele começou a beijar meu pescoço, minha orelha, só com a pontinha da língua, enquanto pressionava o pau na minha bunda e enfiava uma mão na minha blusa, acariciando meus mamilos, e outra na minha calça, acariciando meu pau. Pensei em reprimir, mas não resisti. Deixei ele fazer aquilo um pouco, até que ele passou a mão que estava dentro da calça até minha bunca e sussurou no meu ouvido: "Inclina.".

A partir daí foi indescritível. Ele acariciu meu cu com seu dedo, tirando do calça de vez em quando, lambendo-o, até conseguir enfiá-lo no meu cu, todo. Abriu o botão da minha calça, baixou calça e cueca e ficou passando o pinto meu cu, enfiando só a pontinha, enquanto lambia minhas costas e apertava meus mamilos. Eu ia gemendo, pedindo para ele não parar, e ele dizia "Eu não vou parar...". Fomos para o quarto e pedi para que ele ficasse de pé. Eu, de joelhos, realizei minha fantasia de lhe tirar os sapatos e lamber as pernas dele até chegar ao pinto, que chupei, punhetei, até sentir na minha cara o quente da porra dele.

O resto da história creio ser óbvio. Tivemos nossa tarde de prazer. Nunca mais vi o Gustavo na escola. No dia seguinte, chegou a notícia da transferência dele. Talvez ele tenha ficado transtornado e tenha inventado algo em casa. Talvez ele já soubesse que ia sair, que eu nunca mais ia vê-lo, e tenha bolado aquela despedida. Talevez aquela esticada na cadeira fosse um show para mim, e ele há muito nutria fantasias também. O fato é que nunca mais o vi. No meu lado, muitas vezes sinto culpa por aquela tarde, por todos os motivos. Não sei dizer se valeu a pena, se eu faria de novo, se compensou um certo arrependimento que me assombra de vez em quando.

Sei que fui tocado por um prazer inimaginável. E, mesmo com esses sentimentos conflituosos, muitas vezes ainda me tranco no banho e, de joelhos no box, me inclino contra a parede, enfio o dedo no cu e bato punhetas deliciosas, deixando, de vez em quando, escapar num gemido o nome dele: "Gustavo"."

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