quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Lembranças...

Eu não sei se desde criança eu já tinha tendência... 

Eu tinha amigo, com quem eu gostava de brincar de... Super-heroína... Tínhamos umas brincadeiras de fazer xixi na mesma privada, cruzando os jatos... Um dia quisemos brincar de encostar a língua e a mãe dele viu, chamou a atenção, falou que não podia, perguntou se fazíamos isso com o pinto também... Não fazíamos. Não tinha nenhuma conotação gay. Nunca pensamos nisso. Eu pelo menos não. Éramos criança... Aquilo era totalmente inocente. 

Mas, em anos futuros, muitas vezes pensei naquelas brincadeiras... E a ideia de encostar língua, de cruzar pau, de ser a Mulher Maravilha, irresistível para os machos, hoje me assombra... 

Depois da fase dessa amizade, nunca mais pensei no assunto, embora tenha passado por algumas situações... O amigo mais velho de um colega já tinha trejeitos e fazia umas brincadeiras maldosas... Gostava de pôr o pinto para fora... Às vezes nos acompanhava ao clube e comentava sobre o volume na sunga de alguns rapazes... Eu não punha maldade. Mas, hoje, quando penso nisso, sinto vontade de que algum outro irmão de amigo repita aquelas brincadeiras...

Quando a adolescência começou, uma reunião de amigos na sexta à tarde, na casa de um da turma, virou uma sessão de punheta coletiva... Éramos muito novos... Ninguém encostou em ninguém nem fez nenhum movimento abertamente gay... Havia revistas de mulher e tudo... Mas foi a experiência gay mais real que tive... Anos depois, circulou o boato de que o dono da casa efetivamente havia se tornado gay... Eu nunca soube... Mas hoje eu queria voltar a uma roda de amigos como aquela... Ver os caras esporrando, quem sabe me oferecer para ajudar, para incrementar... Eu ia achar muito delicioso... Queria estar em um lugar como aquele agora...

De outra vez, um sujeito mais velho me abordou na praia... Puxou papo, fez amizade... Eu era grande e bonito já, mas ainda adolescente. Não pus nenhuma maldade nem senti nenhum desejo. Mas meus pais viram e sacaram na hora o que ele queria. Depois de alguns dias chamaram o cara e colocaram ele para correr... Eu nunca teria percebido...  Sempre penso no que poderia ter acontecido, em como minha vida poderia ter sido... Fico imaginando em meu jovem corpo sendo iniciado pelos carinhos de um macho experiente... Que gostoso poderia ter sido... Talvez o momento não fosse mesmo aquele, mas queria que acontecesse de novo. 

Depois disso, passei uns anos sem pensar no assunto, até que vi duas cenas que me tiraram do sério até hoje. Uma foi uma cena da Madona, dizendo que "todo homem devia experimentar a língua de outro homem uma vez na vida"... Aquilo apertou um botão em mim... Nunca mais perdi essa vontade... Estou ansiando por isso até hoje... A outra foi em um filme chamado "O padre", em que um padre era comido por um carinha... Meu pau quase estourou com aquela cena... Acho que eu nunca havia sentido tanto tesão... Hoje sei que fui ver aquele filme como uma desculpa para poder ver aquela cena... 

Depois disso passei muitos anos sem pensar no assunto. Namorei sério, casei, tive filhos. Vida hétero. Normal. No máximo, entrava em algum chat com nicks como "casadocurioso" e trocava algumas palavras com alguém, mas logo saía. Uma ou duas vezes procurei algum vídeo, só para ver... Mas era muito raro. Eu não pensava no assunto com tanta frequência. Numa das primeiras vezes, eu ainda com uns vinte e poucos anos, conversei com um carioca que disse pegava uns carinhas na praia. Falei com ele de minhas vontades e medos... Ele disse que encostava pau com pau com esses caras na praia... Morri e até hoje morro de tesão. Toda vez que vou ao Rio fico fantasiando que vou passar por isso. Às vezes a conversa no chat esticava, animava uma punheta... Chegou a acontecer uma ou duas vezes. Mas, depois de gozar, eu ficava incomodado, com vergonha, fugia do papo... Nunca cheguei a ligar a câmera para ver. Apenas uma vez, mas não mostrei o rosto, só o peito. O cara falou que eu tinha o peito bonito... Hoje queria que ele me lambesse... 

Até que um dia peguei dois  bonecos que estavam pela casa e, de brincadeira, coloquei eles em uma posição erótica. Aquilo despertou de novo aqueles pensamentos que desde muito tempo existiam em mim mas que há anos eu não tinha... A ideia dos corpos se tocando, se penetrando... O pau crescendo, ficando duro e babento... A ideia de sentir aquela coisa grossa e pulsante na minha mão... Um pau roçando com outro, beijo em boca de homem, língua com língua... Abriu em mim algo que nunca mais se fechou... 

As fantasias logo foram se intensificando e ganhando mais espaço dentro de mim... Comecei a querer mamar, a ganhar porra, a sentir aquilo em mim... A ser penetrado de quatro, deitado, em pé, no banco do carro, no sofá, na minha cama, na saída da piscina... Comecei a querer ser chamado de puta, de viadinho, a sonhar em pedir para ser fudido gostoso, a pedir para meu macho meter fundo, meter gostoso, me comer, gozar dentro e, enquanto a gente gozava, eu continuar gemendo: "Me fode... Me fode..."... 

A ideia de homem, que antes existia na minha cabeça de uma jeito meio imaterial abstrato, começou a achar lugar em homens reais: um padrinho de casamento delicioso que tenho, um pai de uma colega do meu filho, um amigo do meu filho que conheci adolescente mas que se tornou um homem delicioso, um estagiário da minha empresa, um colega de trabalho e alguns outros, a quem eu me entregaria sem pensar duas vezes... 

Eu nunca traí minha mulher. Nunca fiquei com outra nem com outro. Seria difícil romper esse limite, acho que teria que ser algo realmente especial, mas eu sonho com o homem que vai ficar com tesão inclusive nisso... Que vai saber chegar, insistir, contornar minhas resistências... Que vai perceber que saber me matar de tesão e que eu também vou ser capaz de ser a puta que vai matar ele de tanto prazer, que vai satisfazer as vontades dele também, que vai  beijar, que vai lamber, que vai dar gostoso, que vai implorar para ele fuder mais fundo e comer mais, que vai receber aquela porra como uma delícia para repetir todo dia... 

Às vezes acordo puta... Hoje mesmo acordei assim, pensando no tal estagiário... Lembrando dos braços dele, da boca carnuda dele, da voz grossa que ia me chamar de "viadinho" quando eu chegasse no ouvido dele e oferecesse... "Quer me comer?"... Nesses dias, se a oportunidade surgisse, eu acho que era capaz de tudo... 

Adoro assistir aos vídeos... Fico louco quando chamo pelo site no Google e clico lá no link: "gay"... Morro de tesão em aceitar esse rótulo e saber que eu queria sim estar com outro macho... Vejo as picas, as gozadas deliciosas... Queria tudo aquilo... 

Claro, nem tudo é delícia... Já não tenho aquele tesão de jovem, e, como no final das contas ainda tenho tenho que transar uma vezinha por semana nem que seja para manter as aparências, não dá para viver batendo punheta... Tenho que economizar um pouco... Sinto que comer minha mulher é um pouco obrigação e que o que eu queria mesmo era estar no lugar dela, ganhando a rola de outro homem e levando os jatos de porra... Mas no final da história ainda tenho uma obrigação matrimonial e ainda gosto de mulher também, embora cada vez mais minhas fantasias sejam com homem. 

Penso sempre se há algum meio termo possível. Se posso entrar em algum lugar escondido onde posso pelo menos pegar num pau, bater uma punheta, quem sabe alisar um corpo ou deixar que passem a mão em mim... Quando volto para casa à noite, às vezes vou devagarzinho, olhando os travestis nas calçadas, pensando se eu teria coragem... Só uma punheta....

Por enquanto essa confissão continua em aberto... Sonhando, morto de desejo... Deixo um gif de um casal que morro de inveja... Tanto dele quanto dela... Ela me faz querer ser não só gay, como mulher... Queria ter uma buceta para levar essa rola tão gostoso assim, para ser puta assim... Mas nem por isso deixo de querer ser homem para poder ganhar essa rola no meu cuzinho também... 



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